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e ruim de propósito.”
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sábado, 18 de setembro de 2010
Hoje estou cansada de caminhar. Minhas pernas doem e meu rumo é incerto. Andei muito rápido na gana de chegar depressa ao destino e cansei, vi que a estrada era mais dura e complicada do que imaginava. Mas agora continuo andando, porém com forças diminutas, que me pesam a consciência por não ter medido bem a velocidade de meus passos.
Agora não quero andar mais depressa. Pois com passos rápidos o equilíbrio pode ser incerto, principalmente quando não se tem o costume de correr, e o tombo pode exigir uma recuperação que nem sempre é fácil, e que muitas vezes é mais dolorosa do que se antes fossem tomados medidas de prudência (que tanto nos chateiam por podar nossos anseios). O tombo me leva ao regresso ou estagnação, com a desvantagem de ter que recomeçar a andar estando com uma ferida aberta ou em recuperação, porque a caminhada é constante e o curso exige determinação. Se eu caminhar devagar poderei até analisar a paisagem, quem sabe, e o risco de cair seria menor. Poderia observar a seguridade do chão em que piso e o percurso melhor a ser tomado. Mas isso sei que só aprendo com o tempo. Agora, particulamente, estou cansada dos tombos e me custa correr por cenários tão estranhos, alguns até obscuros, durante a caminhada.
Sinto medo. Caminho continuamente e todos meus erros me ensinam a evitar certos prejuízos de ocorrência passadas. Mas pela insegurança de tropeçar ando em ziguezague, procurando não passar por buracos conhecidos mas sempre caindo em outros novos. Seria um ciclo, ou melhor, um círculo? Não quero permanecer em um estado vicioso, porque isso não vai me fazer crescer, seria desperdiçar minhas energias com nada. Não posso perder tempo, é preciso aprender, aprender a viver e vivenciar o caminho. Quem o ensinaria a mim quando este me parece ser tão tortuoso? Como me curar das cicatrizes que me foram marcadas ao longo da estrada?
Com a caminhada vem a bagagem que também nos pesa. Pode estar carregada das mais diversas coisas que poderiam nos ser úteis ou não. É claro que o peso pode nos cansar mas é ela que nos provém quando precisamos de algum auxilio, ela é nosso socorro mais imediato, por isso ignorar ela seria uma bobagem. O que carrego em minha bagagem? Somos extremamente dependentes, isso me leva a pensar o que apanhei pelo caminho que poderia me servir de auxílio quando não consigo me manter por mim mesma (como constantemente nos ocorre).
Penso que tudo isso é questão de ponto de vista. Tudo é tão subjetivo, tão impalpável, que sua intensidade pode ser diferentemente sentida sem, contudo, ser irrelevante a cada um de nós. Mas hoje, particularmente, caminhar está difícil. E sei que cada um tem sua fórmula especial para chegar ao lugar que almeja mas peço que respeitem esse momento, pois é com ele que aprendo a andar melhor e reconsidero as estratégias para poder traçar a melhor maneira de persistir quando as coisas estão difíceis. Mas se permanecer a mancar pelo caminho ou pensar em desistir, me dê a mão; porque me mostro subjetivamente mas sou tão ou mais imperfeita que qualquer um. Também preciso ser ajudada, nem que seja com o conforto de uma presença amiga, alguém que se disponha a me ajudar a caminhar ou que torne o percurso menos ausente dos outros, ou até de mim mesma.
Que todos saibamos permanecer caminhando; seja cansados, extasiados ou até mesmo mancando, pois é com o próximo passo que temos a perspectiva do que há de vir e avançamos.
Que loucura tudo isso...eu penso demais não?! Às vezes complicado até para eu mesma entender, mas essencial para o meu crescimento pessoal

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